sexta-feira, 10 de junho de 2011

Artigo: A Educação Ambiental e sua interlocução com o pensamento de Karl Marx


V ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO E MARXISMO MARXISMO, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA 11, 12, 13 E 14 de abril de 2011 – UFSC – Florianópolis – SC – Brasil

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUA INTERLOCUÇÃO COM O PENSAMENTO DE KARL MARX

Letícia Soares Nunes
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social/UFSC

Rosana de Carvalho Martinelli Freitas
Núcleo de Estudos Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social/UFSC

O objetivo deste artigo é apresentar algumas contribuições da teoria marxista para se (re)pensar a Educação Ambiental (EA) e sua inserção no atual contexto da sociedade capitalista. A EA constitui-se em um novo campo de saber que objetiva formular respostas teóricas e práticas aos desafios colocados pela crise “socioambiental global”, esta última suscita o aprofundamento do debate sobre educação, sociedade e meio ambiente. A EA no Brasil foi regulamentada como política pública em 1999. Como parte do processo educativo mais amplo, afirma-se nesta política que todos têm direito à EA, incumbindo, inclusive ao Poder Público promovê-la em todos os níveis e modalidades de ensino. Pesquisadores de diversas áreas de conhecimento vêm demonstrando que a EA no âmbito escolar ocorre através de projetos pontuais e extracurriculares, centrado numa educação individualista, buscando mudanças comportamentais e a formação de novos hábitos “ambientalmente corretos e sustentáveis”, predominando uma visão naturalista (positivista, cartesiana). Inicialmente contextualiza-se a produção de conhecimento e as diversas vertentes acerca da temática EA, identificando-se as convergências ou não, que conduziram as práticas e reflexões políticas e pedagógicas disseminadas no país. Em seguida, destaca-se a contribuição marxista para se pensar a EA, tendo como principais autores Marx, Chesnais, Foster e Loureiro. Finalmente, indicam-se os limites e os desafios para o desenvolvimento da EA à luz do marxismo e, portanto para a transformação da relação entre sociedade e natureza.

Avaaz faz campanha de telefonemas à Dilma contra Belo Monte


A presidente Dilma acabou de aprovar a construção de Belo Monte, a barragem que irá devastar uma grande área da Amazônia, destruíndo o Rio Xingú. O cacique Raoni chorou ao prever o futuro do povo caiapó, que será duramente afetado pela represa. Agora suas lágrimas estão inspirando milhões de pessoas a agir para impedir Belo Monte, e nós podemos ajudar a fazer a diferença. 

Nos dias seguintes ao anúncio, uma crescente onda de protestos varreu o país e ontem o Ministério Público Federal do Pará entrou com a 11a. ação civil criminal contra Belo Monte pelo não cumprimento de medidas prévias exigidas para preparar a região para os impactos sócio-ambientais. A pressão sobre a presidente Dilma está se intensificando e se mais brasileiros agirem, nós podemos ter um impacto importante em conseguir reverter a situação. O governo ainda pode impedir Belo Monte e desenvolver estratégias de energia alternativa sem destruir a Amazônia nem violar os direitos dos povos indígenas e ribeirinhos da região, mas isso só vai acontecer se um número suficiente de brasileiros se manifestarem. Nos próximos dias, vamos apoiar o cacique Raoni telefonando intensamente para a presidenta Dilma pedindo para ela salvar a Amazônia. Veja abaixo o número para o qual ligar e o que dizer. Depois de ligar, veja abaixo o link para compartilhar os detalhes de sua chamada com milhares de brasileiros.

Acesse o site da Presidência – Fale com a Presidenta – e envie o seu e-mail. Estes são os números de telefone para ligar para a presidente Dilma:

(61) 3411-1225
(61) 3411-1200
(61) 3411-1201

Aqui estão algumas sugestões do que dizer – lembre de ser educado e respeitoso ao ligar.

. Eu estou ligando para insistir que o projeto da usina de Belo Monte seja interrompido
. Construir a usina destruirá 400.000 acres de floresta tropical Amazônica - um desastre para animais, plantas, e pessoas que dependem desse ecossistema sensível para viver
. 40% dos requisitos em saúde, educação, saneamento e proteção às terras indígenas não estão sendo garantidos pelo consórcio Norte Energia S.A. (NESA)
. Violência e especulação de terras cresceram nos últimos meses enquanto saúde, educação e saneamento são escassos na área de Belo Monte
. Nós devemos impedir Belo Monte agora, antes que o povo caiapó tome medidas desesperadas e arrisque suas vidas por causa da usina de Belo Monte

Se não conseguir completar a ligação, continue tentando. Isso significa que estamos congestionando as linhas e tendo um impacto. 

Depois de fazer sua ligação, clique abaixo para compartilhar os detalhes de sua ligação: http://www.avaaz.org/po/stand_with_chief_raoni/?vl

O Brasil tem o potencial de ser o maior líder mundial em proteção ambiental, e no ano que vem vai sediar o Rio+20. Porém neste momento, quando outras nações olham para o Brasil, elas vêem um país prestes a destruir florestas tropicais com as alterações no Código Florestal e tirar à força as pessoas de suas terras. Juntos nós podemos salvar a reputação do Brasil pedindo para a presidente Dilma defender o meio ambiente -- e construir um futuro de que todos nós, das tribos ao longo do Xingú aos netos das famílias urbanas, podemos ter orgulho.

Com esperança,  Ben, Iain, Ricken, Laura, Graziela e toda a equipe Avaaz

Mais informações:









Fonte: Avaaz 08 jun 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Indicação de Bibliografia



Visite o Portal Ecosciências UFSC e visualize a bibliografia indicada nos seguintes temas:


. Educação ambiental
. Geografia e meio ambiente
. Interdisciplinaridade
. Meio ambiente
. Meio ambiente e público infantil
. Sociologia do meio ambiente rural


Para visualizar a Bibliografia clique aqui.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ecosciências: a equipe e seus objetivos



Com a participação de docentes/pesquisadores, profissionais, estudantes de pós-graduação e graduação o Ecosciências objetiva ter um alto grau de interatividade com as usuárias e os usuários, porque seus conteúdos objetivam uma perspectiva interdisciplinar que devem refletir a sua composição interdepartamental e interinstitucional, bem como a inexistência de limites geográficos pré-definidos.

O portal visa se constituir gradualmente em uma ampla videobiblioteca virtual de textos, ensaios, imagens e sons que possam expressar a pluralidade de produções e práticas relacionadas às denominadas “questões socioambientais” existentes no Sul como no Norte do planeta, assim como dos debates, das pesquisas e das reflexões teórico-metodológicas, éticas-políticas e técnico-operacionais que se desenvolvem no entorno delas.

Tem, portanto dois objetivos: manter viva a memória das práticas relacionadas à conservação do meio ambiente, bem como fomentar o debate em torno da prevenção e atenção às situações de desastres socioambientais a partir de produções teóricas de diferentes países.

Ecosciências: um espaço de encontro e intercâmbio




O Ecosciências é o primeiro projeto criado no âmbito do Departamento de Serviço Social que possui uma interface interdisciplinar, interdisciplinar e interdepartamental com o tema das questões socioambientais e as dimensões político-econômico-sociais e institucionais que as envolvem.


Como desdobramento dos desastres socioambientais presentes no Estado de Santa Catarina, principalmente no Vale do Itajaí privilegiou, a partir de 2008, a realização de um conjunto de atividades, pesquisas sobre a temática Meio Ambiente, Sociedade, Desenvolvimento e Desastres Socioambientais, razão pela qual se constitui um grupo que realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão sobre a temática.

O Ecosciências se propõe continuamente a pesquisar o estado da arte no debate, bem como atuar em pesquisa de campo, relacionada à prevenção  e atenção àqueles(as) que se encontram suscetíveis  aos fenômenos  naturais e as consequências da relação entre sociedade e natureza, relacionadas à água, em especial, concernente aos eventos hidrometeorológicos – chuvas, raios e vendavais – e impactos sociais oriundos de vivência de enchentes e inundações em zonas urbanas e rurais em  municípios brasileiros.

Os membros vinculados ao Ecosciências dedicam-se ao estudo dos diferentes grupos pertencentes às classes subalternas expostos às perdas, aos danos, e ao sofrimento decorrente da degradação ambiental, manifesta inclusive em situações de desastres.

O tema dos desastres pouco espaço ocupava as discussões acadêmicas brasileiras e a iniciativa deste grupo, no âmbito do Serviço Social,  possuiu um caráter inovador. Projetos de Pesquisas foram elaborados; disciplinas foram criadas no âmbito do Curso de Graduação e Pós-Graduação sobre o tema. Posteriormente foram sendo identificadas outras iniciativas que pautaram o debate das Ciências Sociais e Ciências Sociais Aplicadas.